segunda-feira, 25 de março de 2013

Didática, a melhor emoção.

Texto do meu querido amigo Filipe, futuro teólogo, graças a Deus!


    Em uma das minhas grandes jornadas de tentativa de aprendizagem das ações da espécie humana percebi algo fundamental, nesse nosso novo e eterno tempo de aprendizagem: Emoção não muda, a didática muda. Antes de partir pra tese do assunto, quero deixar claro o seguinte: Não estou falando de emoções no sentido de quando passamos por uma perda, ou alguma dor do tipo.
    Então... Vi a maior parte das pessoas que tiveram algum contato com o evangelho, mudarem suas vidas por um curto espaço de tempo, e logo após disso, voltarem a tudo que eram. E em exatamente todos esses casos, eles foram tocados por palavras que talvez até fizeram eles chorarem, pois tocou em alguma ferida, mas logo depois abandonaram tudo. Vejo tanta pessoa mudando tanto de opinião em questão de uma noite mal dormida, que as vezes até acho que ser bipolar é a melhor maneira de se esquivar das responsabilidades de ser um cristão íntegro.
    Somos seres emocionais, e não há como fugir dessa perspectiva. Choramos, rimos, nos alegramos, sentimos raiva, etc. Mas para uma vida madura e sem montanha-russa de níveis tão inconstantes de vida com Deus, devemos amar aprender, antes de amar qualquer coisa que nos faça chorar...
    Caçadores de emoções nunca serão seres transformados, esses dependem de eventos para se manter, não que alguém seja tão firme que nunca tropece, mas de qualquer modo, devemos ter a consciência de mesmo quando erramos sabermos o que devemos fazer, o que é certo e de quando estamos errado, e isso, só o aprendizado pode ensinar. Aprender a ouvir é o primeiro passo para aprender. Reconhecermos que nada sabemos, não muda nada, se nós não agirmos como se nada soubéssemos, ou mentirmos com palavras uma atitude egoísta.
    Em suma, a emoção te muda por um instante, mas a didática gera a mudança efetiva e necessária.


Filipe Outeiro

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