sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Vamos pintar o muro?

Quando chegará o dia que vamos pintar juntos o muro da nossas diferenças? Todo manchado, corrompido, cheio de todas as nossas discussões vãs, cheio do nosso orgulho, do preconceito negro, heterossexual, homossexual, nazista, calvinista, capitalista, socialista, judeu, islâmico, ateu, progressista, democrata, aristocrata, idiota, cristão. Nos auto nomeamos sem julgamentos, porém, nossa alma, humanidade e tendências sempre nos levam ao lado oposto de nossos discursos, e é máxima aquela frase chata  de que não adiantam as nossas palavras se o nosso discurso se torna vão diante das nossas atitudes. 
Enquanto a nossa gentileza não se mover ao fato que somos feitos de uma mesma composição, que as nossas crenças e planos nos fazem diferentes sim, mas ao mesmo tempo não devem nos distanciar, não devem construir um muro entre nós. Um muro no qual chegamos perto e jogamos nossas bombas maldosas, fedorentas e destruidoras. A falta de tolerância fede.
Ao ver esse vídeo me pus a questionar o quão não gentil deixo de ser. Entendi que a gentileza reflete graça, amor, misericórdia. A gentileza é sutil, não deseja a glória e nem se envaidece. Gentis são aqueles que valorizam a sutileza de estender a mão ao caído, em ajudar a vizinha solitária a limpar o quintal, é limpar o chão que você não sujou, é dar a sua vida em prol de vidas que talvez nunca darão o devido valor a isso.
Gentileza gera gentileza, que provoca amor, que faz entender a graça, nos ensina a viver a plena misericórdia e compreender que ser servo de todos por amor vale muito a pena.
Vamos pintar o muro e sujar o nosso orgulho?


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oração ateia


Para todos aqueles que julgam os ateus, para todos aqueles que são os mais rápidos no quesito apontar o dedo, segurem essa sociedade dos evangelhos mortos.

Segue a oração do dia com trechos de músicas cantadas por ateus declarados.

"Jesus,
E você foi pendurado com um inimigo do estado.  Cantou pros miseráveis, que vagam pelo mundo, derrotados. Foi água para as sementes antes mal plantadas, que já cresceram com cara de abortadas. Caminhou sobre a terra para as pessoas de alma bem pequena, para aqueles tipos que remoem pequenos problemas, até mesmo para aqueles que vivem querendo sempre aquilo que não têm.
Você ainda os ama, aqueles que dizem ver luz, mas não conseguem nem iluminar suas minicertezas e vivem contando dinheiro e status.
O problema disso tudo, não foi e não é você, por isso vamos pedir piedade. Senhor, piedade, pra essa gente careta e covarde. Não quero o mal deles, peço que lhes dê grandeza e um pouco de coragem.
Mova em mim um sentimento de querer cantar só para as pessoas fracas, que estão no mundo e perderam a viagem. Quero cantar o blues, com o pastor e o bumbo na praça, vamos pedir piedade, pois há um incêndio sob a chuva rala. Somos iguais, eu e os desenganados, em desgraça, em miséria, mas você é diferente em amor e misericórdia.
Aí eu preciso te dizer: “Vem comigo para a construção de um lugar melhor, vamos sangrar”. E me pergunto: “Será que Deus mudou? Ou será que mudamos de deus?”.
Me disseram um dia sem saber que o teu amor parece escravizar, então eu penso que se o amor escraviza, mas é a única libertação, transforma minha voz  e vida, para que ambas sejam a  minha canção de amor. Por ser feliz, por sofrer; por esperar, eu canto; pra ser feliz, pra sofrer; para esperar, eu canto. Canto sabendo que um dia você vai encontrar minha vida na eternidade.  Paradoxalmente, você se faz como meu segredo e minha revelação, minha luz escondida. E no fim, quando rendido eu caminho para a luz, meus braços estão bem abertos.
Ultimamente eu me encontro lá fora observando as estrelas, ouvindo violões como alguém apaixonado. Ás vezes as coisas que faço me espantam, mesmo assim toda hora sei que você está perto de mim.
Sinto e percebo, que o amor é real, realidade é o amor. O amor é sentir, sentindo amor. Amar é querer ser amado, portanto, me ame. Amar é toque, tocar é amor. Amor é alcançar, alcançando amor. Amor é pedir para ser amado, por isso, mais uma vez te falo, me ame.  Amor é você, você e eu.
Você me ensina que eu preciso dizer que não preciso de anéis de diamantes, que eu ficarei satisfeito com as obras perfeitas de suas mãos. Me diga que você quer aquelas coisas que o dinheiro não pode comprar, pois ao seu lado eu não me importo muito com dinheiro, porque dinheiro não pode comprar amor. Não pode me comprar. E Deus tão espiritual, me deu você como rosa, do seu rosal principal.
Você, você é palavra viva, palavra com temperatura, palavra que se entregou muda, feita mais de luz que de vento. No princípio era o verbo, palavra prima, uma palavra só, a crua palavra que quer dizer tudo anterior ao atendimento. Palavra dócil, palavra minha, matéria, sou sua criatura."

Autores
Bleed For Me -Jello Biafra
Blues da Piedade- Cássia Eller
O dedo de Deus- Cássia Eller
Minha voz, minha vida- Caetano Veloso
Like Somenone in Love- Björk
Love- John Lennon
Can’t buy me Love- John Lennon
Como se fosse primavera- Chico Buarque
Uma palavra- Chico Buarque
Lie In Our Graves- Dave Matthews


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sobre esperar há muita divagação

Sobre esperar há muita divagação e cada um espera do jeito que lhe convêm. E as esperas por mais subjetivas que são, viram no fim os mesmos assuntos.
Eu esperei por algo, muito tempo. Sofria todos os pesos sobre e com relação a essa espera. Dizia que não me importava em esperar, aquilo me dava vida. Não, não, não. Aquilo não me deu vida. Aquilo tirou, não sempre, pedaços do meu hoje. O futuro é distante, muitas vezes inalcançado por minhas mãos.
Aprendi que o inalcançado, de duas uma, um dia será alcançado ou nunca deverá ser tocado. Compreender tudo isso foi um caminho de extremas e continuas entregas e renúncias. Continuamente é um caminho.
Sempre vinha aquela parte da bíblia, lá de Eclesiastes 3, que Deus tem um tempo determinado para tudo. Ok! Eu acredito firmemente nessa palavra, porém, inúmeras vezes a usei como desculpa ao meus apegos, as minhas teimosias erradas se firmaram feito raiz nessa espera. Acredito o quanto isso foi importante para a minha vida, o quanto aprendi e o quanto de respostas que obtive. Só que agora questiono se toda a intenção divina já teve, por agora, um fim e eu esteja alucinando.
Hoje, eu liberto essa espera da raiz profunda fincada antes no meu coração. Me submeto a ação do tempo certo de Deus, mas já não quero, nem desejo mais, me prender ao futuro tão distante com tanta força. Vou planejar a vida, sonhar com o nome dos meus filhos, sonhar com a minha casa no meio de um lugar cheio de neve, esperar o dia que meus olhos contemplarão a aurora boreal mais linda. Porém, me darei o direito de viver o meu hoje, a relação com meu pai, a cumplicidade com meu irmão, o companheirismo e risada dos meus amigos, as noites mal dormidas nas semanas de provas, as demais e outras surpresas desse caminho de espera, que espera, mas que nunca para, mesmo nos dias de descanso, mesmo nos dias que eu quiser desligar o celular e ficar off line.
A espera é parada e paradoxalmente cobra de nós sempre um não parar. O caminho é a paciência, que produz experiência e depois esperança (Romanos 5:3-4). A esperança vem do que experimentamos. E experimentar algo só se torna real quando agimos e nos movimentamos com esse ideal. Vamos nos auto oferecer uma chance de que as coisas possam ser diferentes, para que as esperas sejam provadas e mostrem o quanto valem a pena. Claro, tudo debaixo e diante da vontade de Deus. Se não for dessa forma, muitos dos caminhos serão frustados e de maneira nenhuma a perfeita, boa e suprema vontade de Deus.
"Aquieta o teu coração", eu tive que aquietar o meu. Aprendamos a valorizar o real sentido das esperas e do esperar.

sábado, 24 de novembro de 2012

Amor cantado por outros lábios


As músicas ditas seculares me fazendo refletir sobre o amor de Cristo. Todas eu fui pegando de forma aleatória e juntando em um texto no qual representaria Jesus falando sobre seu amor por nós. 

"Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas.Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos e eu segurei sua mão por todos estes anos.E aí achamos o amor em um lugar sem esperança. Então você me disse que percebeu com essas lágrimas caindo dos seus olhos que você precisa mudar se quiser  me manter pra sempre. Você promete que vai tentar, porque você sabe que é amor, por isso você sabe que não precisa pedir nada em troca e sabemos que cada palavra importa.
No fim você sabe que guardei pra você todo o amor, mesmo quando você chegou e chorando falou que não tinha dúvida, é comigo que você quer viver,  mas outras dúvidas você tem e elas te atrapalham. Porém, não se preocupe isso não é um conceito ou um defeito, é só o teu jeito de ser. 
Agora te peço, empresta-me seus olhos eu posso mudar o que você vê, mas você precisa manter sua alma totalmente livre. Mesmo quando as sombras da noite e as estrelas aparecerem e não houver ninguém lá para secar suas lágrimas eu poderia segurar você por um milhão de anos para fazer você sentir o meu amor.
Teimoso, você acha que entende das coisas. Você diz pra mim e pra qualquer um que você é duro o suficiente. Você não tem que propor uma briga, você não tem que estar sempre certo, me deixe levar alguns socos por você esta noite. Mesmo quando você não desejar em sua casa anseio ficar, quarto por quarto pacientemente vou esperar por você lá, como uma pedra.E no fim do dia escutar você falar que olha para mim e quando as melodias se forem, em mim você ouve uma canção, continuando a olhar pra mim.
Eu tenho te amado por mil anos. Eu vou te amar por mais mil. Na verdade te amo desde a eternidade e até ela chegar (isso não está na música!!). "

Autores:
My immortal- Evanescence 
We found love- Rihanna
Nobody's Perfect- Jessie J
Porque eu sei que é amor-Titãs
Pra você guardei o amor- Nando Reis 
Coração Vago- Nando Reis
Awake my soul- Mumford and Sons
Make you feel my love- Bob Dylan
Sometimes you can't make it on your own-U2
Like a stone- Audioslave 
I look to you- Whitney Houston
A Thousand Years-Christina Perri (até música do Crepúsculo, haha)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Bazucas e flores nas mãos.


Nasci para instituir uma guerra de paz, por mais paradoxal que possa parecer a minha afirmação, mas é para a guerra que fui chamada.
Matando todos os dias, se possível morrendo também. Se possível sendo alvo de implacáveis atiradores de elite, especialistas em me deixarem viva, me fazendo acreditar que o viver é lucro e o morrer é pura bobagem. Mas a luta começa aqui dentro de mim, e eu estou batendo no peito com força para não esquecer disso, para me manter acordada, para não ser presa na emboscada daquele que anda ao derredor como um leão, que come todos os dias ovelhas que só aproveitam o bom da ceara, porém não vigiam como o bom soldado faz, não se preparam como o atleta e são guiadas como presas tão fáceis ao matadouro eterno que tem cheiro de enxofre e calor eterno de fogo.
Tá e cadê a parte da morte? O sangue tá ainda fixado em uma cruz simples de madeira e entrega, sendo que a cruz cabe exatamente com força e peso sobre meus ombros, claro, se assim eu quiser segurá-la, tomá-la e seguir ao mestre.
E o mestre com a mansidão de seus olhos coloca uma espada nas minhas mãos e me diz: "vai e ataca". Eu digo que esse peso dói mais do que todos acham que não dói, ele me manda prosseguir porque na guerra ele é o general, o comandante, o cavaleiro do cavalo branco, o reto juiz, o vencedor que possui nas mãos chaves de morte e do inferno.
Tá e cadê a morte? A morte está nessa minha parte que luta e reluta em não seguir as instruções do mestre, em insistentemente achar que lutando do meu jeito, falando as coisas que todos querem ouvir, vai ser o suficiente para ser soldado dessa guera,,, só que não.
Mas como eu disse no começo, essa guerra é paradoxal porque no fim ela quer instituir a paz. Na verdade, instituindo a real paz em cada coração e criando nesses corações a comoção, ação e força tarefa de uma guerra, que vai e combate os inimigos levantados e os tombam, que não aceitam as palavras proferidas pelos falsos e charlartões profetas. Muitos dos soldados precisam entender ainda que na luta eles serão tão feridos e maltratados, só que no fim serão mais que vencedores.
Os que se acham soldados estão sentindo nojo da gota de sangue que suja suas roupas, desistem facilmente da luta, pegam as rosas sem espinhos pois não desejam mais as feridas causadas pelos espinhos, eles só querem o cheiro bom das flores.
Ah soldados, vocês acham que falar sobre a unção de algum profeta é algo tão marcante no mundo espiritual, não, marcante seria se vocês se voluntariassem a viver a vida de um profeta, aguentar as pressões de um profeta, o desprezo de ser portador das verdades que todos resolvem tapar os ouvidos para ouvir. Ser profeta é não ser amado por todos (Jeremias 26:11); é ser o mais desprezível ; é dormir com a prostituta (Oséias 1:2) para mostrar a prostituição de um povo; ressuscitar um morto beijando sua boca (1 Reis 17:21-22); ser preso (Atos 16:23); ser apedrejado e mesmo assim contemplar a glória de Deus se revelando (Atos 7:59-60).
Se combatemos uma batalha na qual o nosso sangue não escorre por primeiro é porque somos apenas espectadores. Se a guerra na qual estamos não deseja instituir paz, combatemos pura e simplesmente por nossos objetivos, preceitos e com a intenção de levantar a bandeira da nossa razão, desrespeitando o tolerar que Cristo nos ensinou. Ele nos ensinou o não forçar goela abaixo, mas o conquistar com amor, a lutar com uma bazuca em uma das mãos e uma flor em outra.





quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Relativando o que não é relativo



Pecado é pecado! Pronto.
Mas nós temos a mania de relativar o pecado, de pegar a liberdade do evangelho e a tornar libertinagem.
É algo muito complicado isso, envolve com certeza, debates calorosos, no fim alfinetadas e conclusões que nunca levam ninguém a lugar nenhum, se levarem provavelmente vão beirar ao radicalismo e fanatismo de que tudo é pecado ou de que tudo é relativo, depende do ponto de vista.
Tenho analisado algumas teologias, algumas doutrinas, alguns pensamentos e confesso, passei por um estado de completa bagunça interior, tudo está certo, tudo está errado, uma força me puxava para o seu lado, outra com maior força queria me arrancar do lugar onde eu estava. Foi uma total confusão!
Respirei fundo, sabia que o resultado disso teria que ser proveitoso, de uma forma, no fundo de todos os meus questionamentos, sentia que seria algo que me traria crescimento. Bem, cresci.
Vi e percebi meus erros grotescos durante a minha vida cristã, minha vida de fé. Como andei muitas vezes feito uma cega, mesmo estando na luz. Como andei pensando ser luz e no fim eu era escuridão.
O Cristianismo do meu Salvador, da razão e consumação da minha fé, é bem mais descomplicado, só que isso não o torna mais fácil de ser vivido. É difícil vivê-lo em sua essência, confesso, é impossível vivê-lo na sua essência enquanto eu habitar nessa casa, corruptível, leviana em toda vaidade e desejo da carne. Por mais que habite em mim o Espírito Santo, sei que sou sua morada, continuarei sendo carne, que relutará todos os dias contra o meu espírito que tem o Espírito Santo, nessa luta no fim terei que torná-la fraca porque quem ganha e me faz pecar não é a carne fraca é a carne forte.
Sim, acredito no diabo. Acredito na existência de um mundo espiritual no qual ferozmente demônios e anjos lutam, acredito que a nossa luta não é contra carne, mas contra os principados e potestades. Porém, a iniciativa de pecar, não vem deles, dos coisa ruim, vem de nós. O diabo é culpado, ele lança a tentação, mas quem lança a mão, pega o fruto e se delicia com ele, somos nós. Foi assim, desde quando o pecado virou pecado. Nos deliciamos desde o primeiro momento com o pecar.
Pecado, do grego hamartia, significa errar o alvo, falha no dever. E é exatamente assim que pecamos, e por esse mesmo motivo, que pecado será sempre pecado. Não vou entrar em questões de pecado, pecadinho, pecadão isso não entra no meu coração porque minhas ferramentas teológicas são escassas. Mas o que preocupa é o fato de quantas vezes relativamos o pecar, somos induzidos por nossas vontades e desejos carnais, a pensar que certos atos e atitudes não são pecados, aí nos achamos dignos de nos colocarmos em posições de juízes, com nossas pseudo poses de não pecadores, e julgamos. Julgamos como se depois que Cristo entrou em nossas vidas não fazemos parte daqueles todos que pecaram e carecem a graça de Deus.


P.S: não estou sugerindo que o fruto do pecado é uma maça, fique claro. haha

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mais uma desistência

Não quero mais, eu desisti disso, de fato, desisti completamente!
Acordei hoje de manhã com essa decisão fixada em mim, a coloquei diante de Deus em uma oração mental.
Quer saber do que desisti?
Desisti dessa minha incrível mania de cantar as mentiras que os homens contam e cantam, de me amoldar ao que a música diz pra mim, de acreditar em tantas mentiras anti-bíblicas, anti-cristãs, anti-cruz.
O que tem entrado no coração? Tanta enganação e facilidade, tanto egoísmo, tanta adoração às obras puras das mãos humanas de pseudo-santos, tanto um cobrar indevido e idiota de Deus.
Não cantarei, nem direi sobre aquilo que parece me aproximar de Deus e no fim só me afasta dele e do seu propósito de adoração, me afasta cegamente pelo caminho que não é o caminho.
Dói lembrar de tantas coisas que eu cantava no achismo que aquilo agradava a Deus, da forma que eu jogava na cara dele as coisas que eu queria, das promessas que eu achava que ele me devia, da forma irredutível e mimada que eu levantava as minhas mãos na igreja. Fui uma tola, uma cega, egoísta e anti-cristo!
Lembro-me de uma pessoa a qual que me disse que as músicas de antigamente eram muito sofredoras, por esse motivo, não as cantávamos mais nas igrejas, como antigamente. A princípio concordei, sem necessariamente analisar o caso em questão, mas analisando com o passar de algum tempo, percebo o quanto essa pessoa e eu estávamos enganadas. Quem sempre teve a razão foi minha mãe, que se sentia feliz escutando as músicas mais antigas, as quais falavam do verdadeiro evangelho e traziam ao coração dela a mais sincera e pura adoração.
Hoje temos cantado demais sobre o MEU milagre, a MINHA promessa, o MEU sofrimento, que EU SOU vencedor e Deus se vinga por mim, por aí vai...Somos guiados como ovelhas cegas e faladoras ao precipício.
Quero ter na minha playlist músicas que adorem a Deus, que o coloquem no seu lugar de direito, também que me coloquem no meu lugar, que me façam pensar, que me movam a buscar ser uma verdadeira adoração a qual Deus busca. Não quero nada mais que isso, isso não me cansa, me dá um novo folego, um novo cântico nos lábios e com certeza um sorriso no rosto de Deus.

Enquanto escrevia descobri essa música do João Alexandre, o vídeo não é bom, mas o som tá ótimo.