A criação perfeita que não conhecia a morte quis conhecê-la e ao conhecê-la decretava sobre seus dias a necessidade de procurar a Deus, a necessidade de ter um caminho a ser reconstruído para voltar a desfrutar da comunhão com o pai criador e senhor. A morte não trouxe apenas finitude aos dias do homem, da mesma forma, cegou, ensurdeceu, tirou os sentidos aguçados, que traziam e faziam com que o relacionamento entre criatura e criador existisse. Mas o criador justo, permanecia sendo quem era na sua essência, ele nunca deixou de ser amor. E por amar de tal maneira o mundo, enviou o seu filho, que sofreu, que assumiu a forma de homem para que o acesso entre homem e Deus fosse restabelecido, para que o caminho fosse simplesmente ele, somente ele. Além de caminho ele é vida e não a morte que antes havia sido escolhida no jardim; ele é verdade que abre os olhos do homem e o faz admitir sua natureza errada, pecaminosa e distante de Deus. A morte veio por um homem e a vida veio por outro homem, dívida paga e aceita. Todos ficaram quites. Simples? Muito simples.
Aí eu não entendo pra que complicar tanto, pra que encher de tantas regras e condutas. Jesus veio na hora certa, ele não combinaria muito com essa época, ele não tem cara de ser um JE$U$
O que me atraiu no evangelho foi a pureza de vivê-lo, a forma que ele preenche lacunas e desfaz toda a minha imundície.
Se eu pudesse resumir a simplicidade do evangelho pego as palavras do apóstolo João :
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna" João 3:16
Há amor naquele que pega o passado e esquece, transforma o presente e promete no futuro uma vida eterna. É disso que preciso, nada mais.
Simples assim.
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